No dia 6 de agosto chegou às bancas mais uma revista daquelas que “quase não cabe na mochila”. Entre aspas porque a definição foi criada pelo publisher da Piauí, João Moreira Salles, quando divulgava o seu produto para estudantes universitários no início desse ano.
Mas o novo tablóide que chegou às bancas este mês não trouxe na capa nenhum pingüim em cima de geladeira. O Le Monde Diplomatique Brasil, a versão brasileira do periódico francês Le Monde Diplomatique foi lançado com a bandeira dos Estados Unidos, vermelha, branco, azul... e também cinza, laranja, roxo, verde. Nada a se estranhar as cores pouco tradicionais. A bandeira americana do ilustrador Renato Alarcão veio povoada de manifestantes, cartazes do tipo “Out of Iraq”, “Peace”, “All troops home now”. Nela as pessoas escalam as tradicionais faixas vermelhas como se fosse um muro de Berlim, atravessam-nas como quem pula uma janela.
Essa última imagem fez, possivelmente, minha cabeça para divulgá-la neste pequeno basculante de notícia. Humm, quem sabe o basculante não pega.
“ Vivemos, talvez, um momento de transição do padrão civilizatório. Um tempo de perplexidades(...)trata-se de politizar o debate no sentido profundo da palavra, sem partidarismos reducionistas e ocultamentos de interesses espúrios.”(Editorial)
Para quem quiser saber mais sobre o Le Monde Diplomatique Brasil
http://diplo.uol.com.br/2007-08,a1832
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4 comentários:
A idéia do diplo brasileiro é boa...
Apropriação de boa cultura alheia...
Só quero ver quão brasileiro e nacionalista será um projeto com nome francês, justificável e compreensível, mas cético e cansado, lerei o diplo.br, mas aguardarei, como um seguidor ao tão esperado Messias nas horas de desespero.
e uma curiosidade,
preço da revista que não cabe na mochila? caberia no bolso??
q tal a provocação: qual o preço justo para uma piauí da vida??
Bem que o Unibanco podia dar uma força...
sem dúvida...
uma vez disse um amigo: "sendo da família salles, é mole ser cineasta ou escritor de sucesso!"
acho q isso tira o mérito dos caras, mas ainda sigo na dúvida... o preço da piaui e do diplo, conferem com a realidade dos leitores???
esqueça o valor simbólico...
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